Tudo se passa em segredo
numa praia à beira mar,
sempre em noites de céu negro,
sem estrelas nem luar.
O cenário é um velho hotel,
sem janelas para a rua,
sinto-me à flor da pele,
numa guerra sem quartel,
quando te pões toda nua.
Ah! Se chego ao pé de ti,
deixo logo de pensar.
Ando em louco frenesim,
só te quero devorar...
Ah! Se chego ao pé de ti.
Do sofá à alcatifa,
o teu corpo vai e vem.
Fazes-me sentir califa
no nirvana de um harém.
Enrolada nos lençóis
endoideces de prazer,
arrancas-te os caracóis,
dizes: "Já não posso mais",
e não paras de gemer.
Com um gesto sedutor
mergulhas vezes sem fim,
gritas de desejo e dor,
nada pode ser melhor,
queres ficar sempre assim.
Pões-me a cabeça a ferver,
mais em brasa que um tição,
chegas-me a fazer perder,
(isto assim não pode ser)
toda a réstia de razão.
Pedro Abrunhosa
De Ca a 15 de Julho de 2006 às 05:04
Faz bem, de quando em vez, entregarmo-nos somente aos sentidos!
Aprovado.
Oi:))) vimagradecer tua visita e ver tua nova postagem...linda sem duvida..
Se fores "gulosa" passa pelo meu recanto..
Beijo com sabor a Maresi@
De
Marisa a 12 de Junho de 2006 às 09:39
Gulosa, hummmm...
Baci.
De
Zuco a 9 de Junho de 2006 às 14:24
Quem não pode mais sou eu! Apetece-me ir para casa experimentar o kamasutra
De
Marisa a 9 de Junho de 2006 às 14:28
Não contraries as tuas vontades...
Gancia...
De
Carlos a 8 de Junho de 2006 às 09:28
...Depois da chuva
o cheiro a terra molhada
o aroma de um bom vinho
um musica suave...
...companhia desejada,
troca de olhares
desejo crescente...
De
Marisa a 8 de Junho de 2006 às 09:30
Vero piacere!
Vero?