Coloquei o dedinho do pé dentro de água e arrepiei-me toda…
Mergulhei o pé, depois o tornozelo, a perna… a água não podia estar melhor… soltei os cabelos, deixei cair o kimono e entrei…
Hummmm, já tinha esquecido como é bom.
Bem devagarinho como se dum ritual se tratasse, recostei-me na banheira que me acolhe sempre que estou… assim, sempre que o corpo precisa de uma alma, sempre que o frio parte de dentro pra fora, sempre que o tempo pode parar pra mim.
Brinquei com a espuma, contornei um corpo adormecido, encarquilhei os dedos dos pés e mergulhei.
Debaixo de água o silêncio tem outro sentido, o mundo torna-se irrelevante, a existência assume toda a importância... fazia-me falta.
Voltei à vida, olhos cheios de espuma, cabelos encharcados, corpo quente… muito quente, não abri os olhos… nem podia ou iam arder… assim mesmo, voltei a tocar com um dedo no meu mamilo, fica uma delícia assim fora de água, orgulhosamente rijo, rosado, presente, erótico, apetecível… meu.
Desafia-me assim mesmo pelo que é, e eu não resisto, lambi-o, apertei-o e ele desencadeou toda uma excitação que adoro sentir, que adoro me domine e não ouso perder por nada.
Mais água quente a correr, que esta ameaçava esfriar, mais sais de banho e um ‘mon cheri’, ahahahaha, gosto de comer no banho…
A água escondia quase na totalidade o meu corpo e o meu paraíso estava agora submerso, as mãos mergulharam, o ar estava abafado o que fazia adensar a respiração, ou seriam os dedos a descer o umbigo?
Um dedo no clítoris, uma perna a roçar noutra, outro dedo na virilha, gosto de brincar com as minhas virilhas, são algo de profundamente excitante que não gosto de desperdiçar, peguei na esponja de banho reguei-me com mais espuma que caía fria sobre o peito e sabia escandalosamente bem.
Voltei a descer a mão e desta vez entrei em mim, decidida a ter um maravilhoso orgasmo ali mesmo, desejosa de lavar-me com o meu próprio mel, ansiosa por ouvir-me a gemer de mim…