A pele arde!
A carne queima…
O desejo consome-me, sinto chamas dentro de mim, este calor que me deixa inquieta, um tesão que me endoidece.
Vem!
Não tenhas medo, não tenhas reservas, não tenhas pudor…
Anda possuir-me… não quero que me chames de meu amor, não quero beijos, não quero carinhos…
Quero-te por inteiro, quero sentir-te, quero a tua virilidade, o teu desejo, a tua masculinidade, a tua força, quero-te!
Numa noite de chuva, como a de hoje, quero que me molhes com o teu orgasmo, quero que esgotes a minha seiva do prazer, quero arranhar-te as costas enquanto me venho, quero morder-te o lóbulo enquanto me masturbas, quero que me apertes os seios para eu gemer para ti, quero tudo…
Quero engolir o teu tesão e quero que gostes, me puxes os cabelos e me chames de cabra, não vou deixar-te nada, quero tudo pra mim.
Não ouses, querer mais de mim do que todo o meu desejo, é só o que tenho para ti!
Tudo o que tenho vou dar-to nesta noite de chuva, tudo o que queres de mim, vais tê-lo hoje, não te venças pelo cansaço a noite será curta para tudo o que te quero dar, mas depois não ouses voltar a querê-lo, a querer-me... assim.
O facto de nos amarmos, não altera em nada este sentimento leviano que tenho, o facto de te querer bem, não significa nunca que não te queira assim, como presa de um predador faminto.
Esquece que me conheces e abusa de mim, consome-me egoisticamente, trata-me como se nunca me voltasses a ver, porque raramente me voltarás a ver assim… possuída.
Só te vou deixar descansar, que eu estiver esgotada, quando todos os líquidos que tenho dentro de mim se esvaírem para ti, quando não me conseguir lembrar de quem sou…
Mas entretanto fode-me e faz o melhor que conseguires, porque nesta noite de chuva, vais conhecer-me da maneira mais louca…
estou à tua espera… beijinhos… ahahahahahahaha.