Entrei no carro e as minhas expectativas não saíram goradas… surpreender…
-Vamos? – Disse-lhe com um ar absolutamente normal, à espera de um beijo seu.
Olhou para mim e deteve-se largamente… na roupa.
-Mas que roupa é essa?
-Disseste para eu trazer uma roupa confortável, já que íamos só jantar a um sitio qualquer e depois voltávamos pra casa, porque andas muito cansado… Eu vesti algo de realmente confortável…
Cheguei-me perto dele, deixou-o sentir o meu perfume, beijei-o ao de leve nos lábios, segurei na sua mão direita, e fi-la deslizar por entre a fina gabardina creme que vestia. Chegou perto da minha virilha e deteve-se, quase assustado…
-Vês, vim confortável!
-Tu és louca, mas tu és completamente doida, quer dizer que a única coisa que trazes…
-Sim, é esta gabardina e os meus sapatos rosa, não reparaste nos sapatos, só na roupa… – disse com ar de ofendida.
-Tens a certeza, que vamos... vais assim?
-Vamos, estou cheia de fome e alem disso precisas ir descansar…
Durante o jantar, em que ficámos numa mesa para duas pessoas, de frente um para o outro, num restaurante simpático e acolhedor, os olhos dele estavam irrequietos. Eu olhava-o, sabia exactamente o que pairava na sua mente e sorria com um ar quase pecaminoso.
Até que a meio do jantar o meu sapato foi de encontro à sua cadeira, depois às pernas e depois começou a subir, ele ainda de cabeça baixa, olhou para mim e tentou desesperadamente fazer um ar de desaprovo, o que só me incitou a continuar… ele tentava ajeitar-se na cadeira e eu continuava a roçar o meu sapato no cimo das suas pernas.

Pedimos uma sobremesa, que foi comida rapidamente, depois a conta, e saímos daquele sítio, alheio ao que os nossos corpos e almas ansiavam.
Assim que ficámos longe da porta, colocou a mão por dentro da minha gabardina, apertou uma nádega e disse-me ao ouvido…
-Passaste a noite a provocar-me, nem sabes o que te espera.
Respondi-lhe:
-Eu espero que a tua mão, não seja a tua única parte do corpo a tocar no meu rabinho…
Entrámos no carro, colocou a mão onde há pouco se tinha detido, e provocou-me um forte arrepio, tal a veemência com que o fez, foi como se só agora tivesse de facto percebido o erotismo da situação, e até chegarmos a casa não mais a retirou de lá.
Chegámos e eu estava completamente excitada, não saímos do carro antes de apagar um pouco desse fogo que nos consumia…
Abriu a minha gabardina avidamente, beijou-me os seios excitados, apertou-me as nádegas e sem que eu quase tivesse tempo de lhe desabotoar as calças, penetrou-me, como se se vingasse do tormento que o fiz passar durante o jantar. Sussurrei-lhe ao ouvido:
-Não gostaste da surpresa?
-Adorei… e sei como agradecer-te…
De Ca a 13 de Setembro de 2006 às 23:43
Não comento!!
Gastaste-me o meu portefólio de elogios!!
Beijoca gostosa ;)
De
maresia a 12 de Setembro de 2006 às 18:30
Migaaaaaaaaaaaaaa
Passe pelo meu Blog..
Vc foi DESAFIADA espero que corresponda... Sei ke gosta disso.ehehehe
Conto com sua originalidade...
Foi uma das escolhidas eheh
Beijo doce
De
Marisa a 14 de Setembro de 2006 às 09:10
Olá, obrigada pela simpatia, já lhe respondi no seu blog, não me leve a mal.
Mas o que sou, vou deixando aqui, palavras só por si, são sempre insuficientes...
Baci per te.
De Dossier_de_argolas a 12 de Setembro de 2006 às 11:21
Outonal esta surpresa, Marisa!! E, por contraste, escaldante.
"... segurei na sua mão direita, e fi-la deslizar por entre a fina gabardina creme que vestia...". Gabardina, mesmo que fina, é outonal. Gabardina sem nada por baixo, é escaldante! Surpreendente! Aposto que não recordam o que comeram (refiro-me a alimentos), já que o resto deve ter sido inesquecível, não duvido.
Fica-me uma pergunta.... como terá ele agradecido?
Olhe....fique com um beijo.
De
Marisa a 12 de Setembro de 2006 às 17:20
Olá dossier...
Sabe, se calhar por eu ser de um mês de Outono é uma estação do ano que me fascina, por tudo o que tem, é sedutoramente melancólica, tem cores lindissimas e um friozinho que adoro.
Mas falando do 'surpreender', lembramo-nos concerteza do que comemos, aliás a magia dos momentos está em aproveitar tudo, como se fosse a última vez...
Ele agradeceu muito bem, e garanto-lhe, com sentimento, até um mero beijo é um grande agradecimento...
Um beijo para si!
Já vi esse filme......
De
Marisa a 12 de Setembro de 2006 às 09:31
E gostou?
Ahahahahaahaha, baci!
De
marisa a 11 de Setembro de 2006 às 19:58
surpreender ate parece faciel mas surpreender e ser surpreendido e um belo feito... o promenor dos sapatos esta giro beijocas de outra marisa
De
Marisa a 12 de Setembro de 2006 às 09:30
Olá Marisa, pois a ideia base é surpreender, ousar e provocar a partir daí, mil hipoteses...
Baci
De Nuno Marques a 11 de Setembro de 2006 às 15:24
Que surpresa fantástica!
Adoro mulheres que surpreendem... Torna tudo tão mais simpático.
beijo e uma boa tarde
De
Marisa a 12 de Setembro de 2006 às 09:29
A surpresa não é assim tão fantástica, até porque não é inédita. A magia é quebrar barreiras e pudores e ousar ser surpreendente!
Um beijo para si, obrigada pela visita...
De
ZePedro a 11 de Setembro de 2006 às 10:46
Situação bem interessante e extremamente bem descrita e poderei dizer que um voltar á normalidade depois de um momento melancólico.
Mas depois desta divagação volto ao tema e penso que existem tantos modos de provocar de surpreender e que é delicioso ser surpreendido e surpreender é algo que aumenta ainda mais caso seja possivel o desejo de estar, de fazer adoras surpreender pelo menos com palavras e gosto de ser surpreendido pelas tuas palavras...
Beijos agradecidos
De
Marisa a 11 de Setembro de 2006 às 10:56
Surpreender é uma óptima forma de reacender a chama, de provocar ou seduzir...
A minha escrita a ser surpreendente, é un piacere.
Grazie, baci per te.
Vero?