Nunca hei-de esquecer aquele olhar…
Fomos de fim-de-semana, uma casa linda, em frente a um mar imenso e um horizonte para nos perdermos, até de nós próprios… e de paixão.
Entrámos em casa, arrumei apressadamente as coisas no quarto e tirei a roupa, sempre adorei andar nua por casa e sendo numa casa como aquela, nem pensei duas vezes, dei por mim apenas de lingerie.
Ele entrou no quarto e tivemos que inaugurar o momento, o que significa que após tanto tempo, continua a não me resistir de lingerie, ahahahahaha .
Puxou-me pra si, beijou-me avidamente, apertou-me uma nádega e sussurrou-me que ali começava o melhor fim-de-semana da minha vida… nem ele sabe quanto…
Entre beijos altamente fogosos e lambidelas escaldantes, íamos tirando o que nos restava de roupa, fomos para a varanda do quarto, o dia estava a terminar e aquele lusco-fusco era tremendamente sedutor, o barulho das ondas, a brisa da noite, e aquele cenário, eram algo que me excitava profundamente.
Ali no meio do paraíso, absolutamente alheios ao resto do mundo, nem o barulho das ondas nos distraía, tal o fervor de quem não quer perder nada do que nos espera e aproveita o melhor que a vida nos reserva.
Ele puxava os meus cabelos até eu descer, mas vagarosamente, sedento da minha boca, eu arranhava o seu peito, o que o fazia gemer e me dá um especial gozo, depois beijava cada centímetro da minha pele e lambia o meu sexo, agarrava-me e posicionava-me como lhe apetecia, eu nem contestava, o prazer era infinito… até que ao virar-me aleatoriamente, percebi a presença de um vulto que nos observava, mas que estremeceu quando percebeu que tinha sido denunciado.
Soltei um pequeno grito, o que fez com que me penetrasse selvaticamente, e fiz um sorriso para aquele estranho que nos olhava… ele retribuiu.
Sentir-me observada por aquele homem, deu-me um prazer imenso, quase pecaminoso.
Ficámos ali algum tempo, ora beijando, ora lambendo, ora mordendo, ora gemendo de desejo, de vez em quando olhava para a casa do lado, e ele continuava ali como uma peça de mobiliário, imóvel, a observar, secretamente, como se esperasse pela sua vez, como se tivesse permissão para tal, nunca se moveu dali.
Por fim, quando estávamos completamente exaustos, abraçados, uma leve aragem começou a tornar-se incómoda, entre beijos resolvemos voltar para dentro de casa... mas antes ainda voltei a olhá-lo e a sorrir-lhe…