Segunda-feira, 4 de Junho de 2007

Quando...

…quando um dia quiseres ir, quando a vontade de partir for, por um segundo, maior que a de ficar, então vai… simplesmente vai…

Comigo deixa todos os sorrisos, toda a alegria, toda a paixão que partilhámos, contigo leva o melhor de mim, leva a certeza de que te quis muito, deixemos a mágoa que acabaria por chegar, a raiva, a discórdia, o desespero, o rancor.

Se fores não mo digas, faz o teu melhor sorriso, deixa-me um beijo sincero e parte, é assim que te quero recordar para sempre, só quero lembrar-me de tudo o que foi muito bom, quero ter a certeza de que te fiz muito bem, como fizeste também a mim.

Quando o sol deixar de brilhar mais intensamente junto de mim, quando os dias se tornarem mais monótonos e cansativos na minha companhia, então o caminho chegou ao fim, quando os melhores, maiores e mais sinceros sorrisos, não forem comigo ou de mim ou de nós, então resta-nos deixar as vidas seguirem o rumo que pretendem, as almas fugirem para onde se sentem verdadeiramente bem.

 

                    

Não quero perder-te nunca e não tenho a presunção de te ter, quero que voltes sempre e só porque te apeteceu, a cada dia que te vejo colocar a chave na porta e entrar com aquele sorriso fantástico, sei que nos pertencemos, sem que sejamos de ninguém, essa é a melhor forma de comunhão é como gosto de te ter e de ser… não sendo de ninguém…

Enquanto estamos juntos e partilhamos a vida que chega a ser uma para dois, em que partilhamos corpos que nunca distinguimos como sendo de um ou de outro, enquanto as nossas gargalhadas nos ecoam numa mente feliz em uníssono, enquanto o acto de nos amarmos for mais forte que tudo o que nos seja exterior, que toda a vida que corre lá fora, que todos os outros, quero esgotar-me contigo, quero ser parte de ti, quero partilhar-me contigo e quero que continues a fazer-me feliz…

Escrito por Marisa às 10:08
Piacere | Grazie
De Andre a 5 de Junho de 2007 às 07:11
Gosto muito do espirito mas não da resignação... compreendo mas não é assim que te leio.
Desejo-nos que nunca tenhamos que saber quem tem razão. (e desculpa achar-me no direito de pelo que te leio julgar que é possivel eu ter alguma razão)

O texto, como texto: fortissimo!

Beijo
De Marisa a 5 de Junho de 2007 às 09:53
Olá André, bom dia.
Sabes, não há aqui resignação alguma, até porque ainda não consegui chegar ao estado de resignação.
Vejamos o texto pelo lado, crú então, 'Querido, enquanto te apetecer estar comigo, pelo que eu sou e como eu sou, óptimo eu tambem adoro estar contigo, mas quando deixar de te encantar, vai, não esperes que eu te agarre ou suplique'.
Para mim as relações funcionam assim, porque ambos queremos, enquanto ambos quisermos, acho que há até um certo radicalismo, mas só se vê a beleza de um pássaro quando o deixamos voar livremente... e eu tenho tambem alma de pássaro...
Mas adorei a forma como me comentaste, obrigada!

Um beijo!
De Andre a 8 de Junho de 2007 às 11:43
Ok, consideremos então que te apresentas "preparada" e que apoias o sentir na liberdade para voar.
É assim que te vou ler sempre!

Beijo

PS- Por oposição o meu amor (a forma como sinto o amor) é doentio, omnipresente, não ha muito espaço para voar, quero a gaiola, é assim que amo e amo amar.
De Marisa a 8 de Junho de 2007 às 11:55
Percebo...
São formas diferentes de amar, na realidade semelhantes...
Quando te apaixonas por alguem, ou amas, amas pelo que a pessoa é, como te foi dado a conhecer, se a tornas 'prisioneira' de ti, deixa de ser a pessoa por quem te apaixonaste. Na realidade és mais possessivo, precisas de segurança, certezas, mas isso não te torna diferente de mim, só amas mais convictamente.
Obrigada pela compreensão, pela tua explicação da tua forma de amar e pelo beijo que retribuo, sempre com alegria!
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