Sexta-feira, 17 de Novembro de 2006

E depois…

Ah, depois é o repousar dos deuses, é o cansaço feliz, é o transpirar frio… e és tu aí deitado, esgotado, a dormir, adoro ver-te assim...

Estou esgotada, plena, a levitar, e ainda sinto nas pontas dos dedos as tuas costas que fiz questão de arranhar enquanto enlouquecia e tu te fundias em mim.

Ainda me doem os seios, tamanho o desejo com que os agarraste e chupaste, adoro sentir-te assim… intensamente… todo tu em mim, ainda me dói tudo!

Foi fabulosa a forma como me tiveste e foi linda a entrega, a impulsividade e a agressividade com que me agarravas e chamavas e fodias, a forma louca como me puxavas os cabelos enquanto te engolia e tu gemias bem baixinho, quase a rebentar, só o teu orgulho e o receio de que este momento terminasse cedo demais te fazia aguentar esse orgasmo que queria muito brotar de ti... e eu queria vê-lo nos teus olhos.

Engoli tudo orgulhosamente, suguei o que tinhas para mim, portei-me como uma linda menina ahahahahahahaha e tu compensaste-me muito bem quando me acariciaste e lambeste e trincaste delicadamente o clítoris, afinal foste cuidadoso o que me provocou um orgasmo tão intenso como o grito que mandei.

A tua língua consegue ser muito meiga quando quer, mas foi a única coisa meiga que me deste, porque todo esse tesão tinha muito mais de selvático e intuitivo que carinhoso e eu queria-o assim, só assim.

                  

Num impulso voltaste-me e tomaste-me de uma só vez, louco, possuído e seguraste as minhas mãos contra o enorme espelho que nos observava, não achaste que eu ia fugir?!

Ahahahahahaha eu era incapaz, queria muito tudo aquilo, queria muito sentir-te em mim, ainda tenho as marcas dos teus dentes no meu cangote, como tatuagens de um momento que ficou perpetuado, souberam-me tão bem enquanto as minhas nádegas eram pressionadas pelas tuas ancas e os gemidos saíam sem permissão nem aviso prévio da minha boca… vim-me e repeti-o e tu soubeste porque cravei as unhas na minha mama e tu sussurraste ao meu ouvido que adoravas ver-me assim e vieste-te segundos depois…

Agora que tudo está demasiado silencioso, que o cansaço te venceu e me quer levar para um sono profundo e merecido, digo-te que amei a forma como me fodeste, ainda sinto as pernas a tremer, ainda sinto o teu orgasmo no meu rabo, mas sabes que mais, vou descansar assim mesmo… e quando acordar, quero recomeçar tudo…

Escrito por Marisa às 11:09
Piacere | Grazie
De cheiodetesão a 17 de Novembro de 2006 às 20:16
Mais um post de elevado nível literário. Não desmerecia em qualquer antologia da prosa erótica.

Gosto, reparo, procuro fazer como tu, no português que usas.

Quanto à maneira como fodes tu ou fodo eu... Um dia destes debatemos isso, cá entre nós! Porque vale a pena!

Bom fim de semana Marisa, parabéns pelo post, se a foda foi real, parabéns pela foda.

:)
De Marisa a 20 de Novembro de 2006 às 09:18
Olá!
Quantos elogios!
Muito obrigada, é um vero piacere escrever assim como me gosto, deixar aqui os meus sentires e ser apreciada por quem gentilmente me lê.
Tudo o que é prazer, vale a pena... baci.
De cheiodetesão a 20 de Novembro de 2006 às 13:06
É um prazer para mim, ler os teus post's.

Porque estão bem escritos, porque me excitam e eu não sou nenhum tarado sexual que vai masturbar-se porque leu isto ou aquilo, mas excito-me com eles!

Todo o prazer vale a pena e vale a pena ler-te.

Como li num livro, uma vez, num desses livros que se lêem vezes sem conta:

Vraiment, tu en vauz la peine!

PS: Será que conheces o livro? (Não é um livro género romance, ou histórico, etc. Para te ajudar: é BD)
De cheiodetesão a 20 de Novembro de 2006 às 13:07
Vraiment tu en vaux la peine...

O raio do teclado...
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