Quarta-feira, 28 de Março de 2007

Grazie...

Há certos dias em que a angustia se apodera de mim, de tal forma que me é impossível, sequer perceber a sua razão, sentir-me vazia, cabisbaixa e não saber como actuar é das piores sensações que pode ter a vida.

Uma vida sem objectivos e ambições não é vida é passagem pelo mundo, viver só por viver é um estado latente ao qual não estou habituada e não gosto de encarar, mas às vezes custa seguir os caminhos traçados.

Sou uma pessoa dita bem disposta, sorridente, lutadora, como todos devemos ser, mas tenho momentos em que só o silêncio me pode aconselhar, em que a meditação é a melhor bebida para a alma, em que a música só alimenta o vazio que se instala em mim. Se calhar todos nós temos momentos destes, eu é que nunca saberei lidar com eles, se apesar de todas as adversidades que tem uma vida, não conseguir sorrir, não conseguir ultrapassar e passar ao nível seguinte, não consigo encontrar vontade de viver.

Sempre me senti de certa forma incompreendida, lembro-me de uma professora de Português, me dizer isso mesmo, que toda a vida teria a noção de que ninguém percebe o meu ponto, os meus medos, as minhas angústias, porque algumas vezes nem eu mesmo percebo o porquê das coisas, o porquê do meu estado, aceita-las e aceitar-me como sou...

Escrever sempre foi das melhores formas de me libertar, sempre foi um acto de liberdade, sempre me fez sentir bem, ou porque exorcizava os fantasmas que pairavam sobre a minha mente, ou porque dessa forma revia um momento de alegria, ou porque é uma das melhores formas de recordar, porque me encantam as palavras e porque definitivamente é a melhor forma de sedução.

        

Escrever sobre nós próprios é talvez a maneira mais fiel e genuína de sentir, escrever sobre o que nos atormenta é como encarar de frente um problema que por vezes está só na nossa mente, escrever sobre o que me fascina é das maneiras mais prazerosas de passar o meu tempo… descrever em palavras o prazer da carne, o erotismo, a sensualidade, é um exercício sempre arriscado, sempre tentador, perigoso, mas igualmente gratificante, excitante quando o que lá está, fui eu, foi sentido por mim, é parte integrante de mim, é o meu suor, são os meus sorrisos, os meus gemidos… uma paixão sem dúvida.

Quando comecei a escrever este blog, não tinha percebido onde as palavras me podiam levar, não sabia sequer que conteúdo pretendia para um ‘meu blog’, confesso que era algo que me assustava, pela responsabilidade que sentia, já que escrever ainda que só para eu ler, mas ler-me… pode ser assustador. Inconscientemente, acabei por enveredar por este tipo de blog, mais ou menos sensual, erótico, sincero sempre, não foi uma escolha pensada, percebo agora que foi uma necessidade… que na realidade me faz muito bem…

Faz hoje um ano escrevia o meu primeiro texto, colocava a primeira musica, escolhia a primeira imagem…

O blog foi-se alterando sobejamente ao longo do tempo, nas cores, na sua escrita, foi ganhando alguma qualidade, se me permitem, mas continua a ser un vero piacere, deixar-me aqui, sempre que a alma mo pede e as palavras mo permitem…

 

A quem me lê, o meu imenso obrigado…

 

Escrito por Marisa às 09:45
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Quinta-feira, 22 de Março de 2007

Homem?

Num destes dias, entre copos e umas valentes gargalhadas, discutia-se o facto de se nascer homem ou mulher, enfim entre amigos de ambos os sexos é sempre um assunto na ordem do dia, principalmente quando não se quer falar logo de sexo, propriamente dito!

A Safira saiu-se com ‘eu adoraria ter nascido homem’ ao que eu obviamente discordei, ora eu adoro ser mulher!

Dizia ela, que também não lhe desagradavam as suas formas corporais, reconhece que temos uma outra força interior, mas que o mundo foi feito para os homens, que tudo lhes é facilitado, que nós dependemos essencialmente de nós e eles têm sempre o nosso apoio incondicional, ainda que não se apercebam está sempre uma mulher por perto, quanto mais não seja para que percebam a sua superioridade…

Pois eu discordo, completamente, redondamente e absolutamente!

Qual quê?

Bebemos mais um copo, fartámo-nos de rir mais uma vez, os homens sorriram com aquele ar de, 'what can i do?’, e em relação ao assunto ficámo-nos por ali.

Mas agora que penso nisso… como pode uma mulher desejar, ainda que secretamente, ter nascido homem?

Perguntava-lhe eu, ‘Então e as tuas mamas, pá? São tuas!’ o que naturalmente só nos fez gargalhar mais uma vez.

E a nossa sensualidade que eles nunca conseguirão alcançar, a sensibilidade, a nossa beleza, o facto de sermos os eternos seres de culto?

               

Eu adoro ser mulher, género feminino e luto contra quem for preciso para me assumir como sou e na realidade gosto de ser.

O prazer de poder olhar-me e ver umas formas lindas, que também aprecio imenso noutras mulheres, a leveza que é colocar-me em cima de uns saltos altos e perceber que olhos gulosos me percorrem os passos, sentir que o sorriso mexe com a mente de um homem, sentir-me um ser desejável ainda que por vezes inacessível…

Saber que apenas dependo de mim, estou com quem quero e porque quero, que posso desenvolver o mesmo tipo de actividades que eles e ter ainda o prazer de ser mãe, mulher, dona de casa, amante…

Ainda que nós sejamos umas eternas complicadas, tenhamos umas manias um bocado esquisitas e na realidade nem nos nós entendamos muito bem, somos mulheres ora!

O mundo pode até nem estar sempre preparado ou facilitado para nós, mas temos vindo a conquistá-lo, já toda a gente percebeu que viemos de muito mais longe que os homens e já lhes vamos à frente na corrida.

Portanto a única hipótese de me acontecer algo semelhante, é apenas e só pelo fetiche ou curiosidade que é, por alguns momentos fazer o papel do outro, tentar perceber a magia com que nos vêem, o fascínio que nutrem por nós e já agora... de sentir um pouco do prazer por eles sentido…

Escrito por Marisa às 15:12
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Segunda-feira, 19 de Março de 2007

Chorar...

Gosto imenso de chorar…

Acho que sempre gostei, obviamente nem sempre gosto das razões que me fazem chorar, nem sempre se chora de felicidade, mas refiro-me ao acto em si, à humildade, à nobreza de quem chora e se admite assim.

Já quando era pequena, dizem, quando chorava por birra, ou sono, ou porque de facto estava aborrecida, passado algum tempo iam encontrar-me em frente ao espelho do quarto a olhar pra mim… a chorar…

E hoje em dia, continua a ser algo que me dá uma enorme paz de espírito, um conforto, uma paz, serenidade, à talvez dos actos mais íntimos que existem, é talvez uma das nossas maiores verdades, porque dificilmente se controla a vontade de chorar e é também muito saudável esta capacidade de, em lágrimas expor sentimentos…

Se calhar por gostar tanto de rir e rir tanto é que aprecio, esta minha forma mais verdadeira de sentir.

Às vezes nem há assim uma grande razão para tal acto, o mundo não me desabou na cabeça e nem tive uma alegria daquelas que são infindáveis, mas aperto-me contra mim e assim que sinto as lágrimas a caírem, sinto-me mais eu.

Como se de repente do meu mundo só fizesse parte aquele momento, não havendo uma especial razão, há talvez uma necessidade, porque a sensação de leveza com que se fica, a alma lavada, é uma óptima sensação.

         

 

Não gosto de chorar perto de ninguém, não choro sinceramente, verdadeiramente, não porque sinta vergonha, ou porque me sinta humilhada, ou menos forte, mas é dos momentos mais íntimos que tenho, porque isso sim é sentir-me nua, a minha alma ali exposta, para quem muitas vezes nem percebe o seu significado, aquela necessidade, aquele momento mágico.

Sempre foram as imagens mais belas que vi, as de lágrimas, pessoas que choram enquanto riem de felicidade ou por uma dor tão fina que quase corta, a sinceridade que está em cada momento desses, é talvez inexcedível, um sorriso todos nós fazemos, uns mais verdadeiros que outros… mas chorar, demonstrar que nos afecta, que nos tocou, que somos vulneráveis…

Às vezes secretamente brota-nos uma lágrima e ainda que aos olhos do mundo seja imperceptível, para nós representa um momento, que não conseguimos deixar passar, esses sim, são os nossos momentos mais verdadeiros e fiéis a nós próprios...

Chorar não é uma vergonha, ou fraqueza, mas um acto nobre de quem sente verdadeiramente e se assume como tal…

 

Este texto não tem como propósito a tristeza, ou um momento menos feliz da minha vida, é só o assumir de um acto que me agrada muito...

Escrito por Marisa às 10:00
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Segunda-feira, 12 de Março de 2007

D. Bia

A D. Bia foi a minha professora do 1º e 2º anos, não sei se já morreu, mas se já foi que Deus a tenha lá num cantinho em descanso…a grande filha da puta!

Apesar de ela morar em Fátima e ser devota sei lá eu de quê ou de quem…nunca tive a sorte que lhe caísse uma parte do santuário em cima…

Era uma daquelas solteironas que fazia questão de demonstrar toda a sua arrogância e fazer-nos a vida negra, mas no intervalo ia para a sala do lado chorar no ombro da colega, porque tinha uma classe horrível e porque não fazia nada de nós, isso queria ela… bem se fodeu.

Lembro-me do meu primeiro dia de escola, foi a minha mãe levar-me até à porta, chorava como se eu fosse para guerra e soubesse que nunca me tornaria a ver, enfim sempre morávamos a uns bons 500 metros da escola… vá-se lá saber!

Deu-me um beijinho apertado, disse-me que gostava muito de mim e que a partir daquele dia, a minha vida começava a ganhar mais conhecimento, obviamente que não percebi, mas agradava-me a ideia de estar todo o dia com tanto miúdo e principalmente com o meu amigo de sempre, o Paulo.

 

                        

 

Pois assim que entrámos na sala e no fim dos pais babados e chorosos irem embora, percebemos quem seria a cabra que teríamos pela frente, o sorriso deu lugar ao ar altivo e a cana-da-índia não era nada que nos confortasse… pois.

Notava-se claramente que era uma mulher fria, amargurada, quer dizer na altura, a mim parecia-me só uma gaja estranha com quem tinha de conviver grande parte do dia, mas nunca houve um carinho ou simplesmente simpatia da sua parte, só se estivéssemos ao pé da mamã, aí a mulher desfazia-se.

Ora um belo dia, está V. Ex.ª a D. Bia a ditar-nos um texto, por acaso era raro eu dar erros mas como estava um calor do caraças, estive um bocadito a marimbar-me para a coisa e vai daí dou pra aí uns 6 ou 7 erros, valha-me deus!

A senhora professora chama a Marisa, pergunta-lhe que trabalho foi aquele e ainda antes de eu respirar e fazer o meu melhor sorriso, levo com uma canhota, que a senhora também era esquerdina e claro procurei um buraquito onde coubesse pra sempre… mas não encontrei, vai daí, resolvi dar-lhe o troco e pregar-lhe com a minha humilde canhotazita, mais modesta bem sei, mas que a fez ficar piurça, sem nunca proferir uma só palavra, nem aos meus pais… aliás eu por acaso também não disse…

Bom, ficámos grandes amigas como se calcula, mas curiosamente nunca me tornou a bater, não sei se foi aí que começou a, agora tão vulgar, violência a professores, se foi… fiz história!

Não fiquei nada traumatizada, não passei a odiar a escola, ou a gostar menos de aprender, de conhecer, até porque a professora do 3º e 4º anos compensou tudo isto e mais que fosse.

A D. Dulce, era mais que mãe de muitos de nós, de uma simpatia extrema, de uma alegria contagiante e nós claro idolatrávamos a senhora, o que era de facto aborrecido pra outra que tinha ficado na outra sala, a torturar mais uns quantos que andavam então nos primeiros anos.

Nunca conseguiu o nosso respeito, os nossos sorrisos, a nossa alegria, as nossas palavras além do obrigatório, passado pouco tempo foi embora, de nós não levou nada, além da alegria de termos de deixar de a ver todos os dias…

 

Escrito por Marisa às 09:14
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Quinta-feira, 8 de Março de 2007

Vero piacere

Não é segredo nenhum… pelo menos para mim, que alguns dos meus melhores momentos, piaceres, loucuras, são passados sozinha num acto puramente egoísta, egocêntrico, mas que sabe muito bem!

Não que seja uma pessoa dita solitária, ou que aprecie a solidão, anti-social, antes pelo contrário, adoro conversar, sorrir, estar com pessoas que me fazem bem, gosto de exteriorizar o que sinto, convivo muito bem com o meu corpo, a minha personalidade e sei assumi-los muito bem, mas há momentos que quero íntimos, só meus, demasiado meus.

São assim como se de repente fizesse uma grande viagem da qual nunca venho igual, onde só passo por lugares maravilhosos, só vejo o que é realmente belo, sinto o que me faz bem, respiro vida…

Um desses momentos é quando saio do banho, depois de colocar todos aqueles cremes e pentear os cabelos e perfumar-me… sento-me na beira da cama, bem em frente ao espelho e apesar da porta aberta, sei que ninguém verá, não que me causasse qualquer espécie de transtorno, só me agrada o facto de o saber…secreto.

Fico mais solta, faço tudo o que me apetece, obedeço apenas e só ao corpo e a uma alma que me pede sedução para mim própria.

Primeiro olho-me no espelho, demoradamente, vagarosamente, prazerosamente, percebo todos os meus traços normalmente imperceptíveis, reparo num qualquer pormenor que me agrada naquele dia particularmente, e que pode ser por exemplo o contorno dos lábios que adoro, nesse caso mordisco-os, como que me provando pela primeira vez… toco nos cabelos, quase a medo, percebo como estão compridos, reparo na cor ruiva que tanto gosto, trago-os pra frente e quase tocam nos mamilos, mas destes ocupo-me mais tarde… tenho tempo, quero ter tempo para tudo.

 

  

 

Descruzo as pernas, deixo-as semi-abertas, nunca gostei de poses demasiado sinuosas, o implícito sempre me excitou muito mais… levo as mãos ao tornozelos, baixando-me levemente e deixando mais uma vez os mamilos roçarem nas pernas… sabe bem, vou subindo lentamente, como que tacteando cada pedaço de pele que tão bem conheço, mas me agrada redescobrir. Dos tornozelos às ancas, das ancas ao umbigo, do umbigo aos seios, dos seios ao queixo, à boca, coloco um dedo na boca e chupo, não sei bem porquê, acho que é instintivo… volto a descer as mãos e desta vez sim, detêm-se nos mamilos, agora rijos, arrepiados, isto de ficar nua depois do banho, arrepia sempre, mas é deliciosamente sensual… aperto-os primeiro levemente e fecho os olhos imediatamente, porque quero aproveitar cada sensação, sem abrir os olhos, mantenho uma mão num mamilo e levo a outra à parte do meu corpo mais expectante com tudo aquilo… não afasto as pernas, mas consigo tocar primeiro nos lábios, depois no clítoris, solto um gemido breve e deixo de ter a noção exacta de onde estou, pouco importa.

Levo novamente o dedo à boca e provo-me, hummm, aperto o mamilo, levo o outro dedo novamente ao clítoris e desta vez afasto ligeiramente as pernas, deixo-o entrar onde mais o aguardava, deito-me para trás e quando estou a colocar um segundo dedo nervoso e excitado, solto um novo gemido, tremo como que possuída e assim naquela posição, naquele frenesim, com uma mão num peito e a outra dentro de mim… páro, abro os olhos e sorrio… vero piacere…

 

Hoje é, dizem, o dia da mulher... minhas queridas aproveitem sobretudo o que são, descubram o prazer essencialmente em vós próprias, valorizem-se, sorriam, gozem e façam deste dia o começo de muitos com... vero piacere.

A todas nós... tchim tchim!!!

Escrito por Marisa às 09:24
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Segunda-feira, 5 de Março de 2007

Sonho...

Acordei transpirada, arrepiada, ofegante e completamente confusa, que caralho de sonho!

Levantei-me, vesti o kimono e desci à cozinha para tomar um copo de água a ver se desanuviava, primeiro queriam comer-me daquela maneira que a gente gosta, ainda por cima eram três, depois afinal queriam comer-me, comida, vivinha, credo.

Peguei no copo enchi-o, sentei-me na bancada que é um dos meus melhores locais de meditação e não me saia da cabeça aquilo.

Se dizem que os nossos sonhos são o reflexo das nossas vivências, quem serão os candidatos que me querem comer viva?

Que há uma data de filhos da puta desejosos de me fazer a folha lá isso é verdade, que há sorrisos que trazem veneno eu também sei, mas comerem-me…

-Não tens sono?

-Tinha, mas acordei sobressaltada e vim beber água, pra ver se acalmo…

-E estás mais calma?

-Sei lá, acho que sim, mas tive um sonho muito estranho, tenho que andar mais desperta, andam aí uns gajos que me querem comer…

-Ahahahahahahahah, a começar por mim!

-Pois, mas comer a sério pá!

-Eu também te quero comer a sério…

-Comer de comida, vivinha, a carne.

-Sim… eu percebo… e a conversa está a dar-me fome…

Sorriso de cabrão, foi-se chegando com aquela expressão faminta, de lobo mau que quer comer a netinha, baixou um pouco o kimono e mordeu ao de leve o meu ombro…

-Comer assim?

-Por aí, eu acordei antes dos gajos me comerem!

-Hummm então terei de ser eu a terminar o serviço, fez um suposto sorriso maquiavélico, que só me fez largar uma gargalhada.

Afastou-me a pernas, olhou para mim e disse, ‘Vou começar a comer-te por baixo, para ser mais doloso…’

Lambeu o dedo do pé, trincou ao de leve, subiu com a língua ao joelho e lambeu por trás, o que me provocou um arrepio forte, depois mordiscou a perna e foi subindo mordiscando cada centímetro, primeiro uma perna, depois outra, ora lambendo, ora mordendo, ora beijando, chegava à virilha e recuava, recomeçava no pé como que explorando todos os recantos de um suculento pedaço de carne…e eis que chegou ao prato principal…

            

-Estou esfomeado.

-E eu estou a aquecer…

Pegou em mim, levou-me até à mesa da cozinha, deitou-me, abriu o kimono e continuou o repasto, até ser madrugada…

O sonho afinal tinha razão de ser…

 

Escrito por Marisa às 10:07
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Ciao

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Kininha

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