Terça-feira, 28 de Novembro de 2006

Foi… lindo!

Começo talvez pelo fantástico duche que antecedeu, a esperada noite…

Um duche rápido, intenso, erótico, revigorante, sensual, nosso, fui provada da melhor maneira e adorei, uns dedos maravilhosamente suaves e incisivos, uma língua sedenta de mim, como me gosta essa língua… e depois esses braços fortes e convincentes que me seguram contra as paredes frias do poliban e só me desamparam quando percebem que mais uma vez presenciaram um magnífico e delirante orgasmo…

Saí do duche ainda ofegante, mas a noite só estava a começar…

A roupa estava separada em cima da cama, os sapatos cuidadosamente depositados no tapete e o perfume à minha espera, limpei-me… limpámo-nos, penteaste os meus cabelos, adoro quando o fazes, consegues ser mais cuidadoso que eu, olhas-me com tamanho brilho nos olhos que o meu ego chega a inchar, ahahahaha.

Passaste o creme nas minhas pernas minuciosamente, e ver-te assim nu, ainda brilhante a tratar de mim faz-me perceber que sou uma grande felizarda.

Perguntas-me se está bem e eu beijo-te, porque nunca nenhuma palavra conseguirá exprimir este sentimento, esta vontade, este desejo, esta admiração, abraças-me e eu percebo que estás frio, visto-te os boxers, que adoro e já me acolheram algumas vezes, depois as calças e a camisa bourdeaux, meu deus que camisa que é um tesão…

Desces e vais acabar de te arranjar… agora eu…

 

                      

O string, os collants de liga, o soutien, a saia, o corpete, perfume e desço também, encontramo-nos de novo na casa-de-banho, olhamos um para o outro e apreciamo-nos, ambos conhecemos demasiado bem o nosso interior, devo dizer que tive de conter-me, quis foder-te logo ali e sei que um só olhar me trairia…

Coloquei sombra, eye liner, rímel, blush e baton e tu ajeitavas o cabelo de forma desajeitada, enquanto olhavas pra mim através do espelho e quase hipnotizado, seguias os meus passos…

Saímos ao mesmo tempo da casa-de-banho, fomos calçar-nos e quando me levantava depois de apertar a fivela no tornozelo, percebi que olhavas fixamente para mim…

Não dissemos uma só palavra, não era preciso, o nosso olhar bateu um no outro, um sorriso denunciou o meu desejo, o teu perfume excitou-me de tal forma que quase se tornou doloroso segurar-me…

Agarraste nas minhas ancas, colocaste-me em cima da mesa de jantar e eu baixei-me, afastaste as minhas pernas, o string e voltaste a provar-me, humm, que delicia, os seios imploravam-me para sair de dentro de um corpete demasiado apertado, puxei-te até mim, beijei-te avidamente e sujei-te de baton, desabotoei os teus botões, baixei os boxers só o suficiente e juro-te, se esperasse mais um só minuto morreria… senti-te, sentimo-nos, abracei as tuas costas com as minhas pernas, entrelaçámos os dedos e em poucos minutos caíste em cima de mim, os corações batiam como loucos, deixei de sentir as minhas pernas, os sapatos estavam apoiados no teu rabo…

-Estamos atrasados…

-Pois estamos…

-Preciso ir lavar-me…

-Espera, eu vou contigo!

-Ahahahahahaha, vou ligar-lhe a dizer que ainda demoramos mais uma hora…

Escrito por Marisa às 15:35
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Sexta-feira, 24 de Novembro de 2006

Amanhã…

Amanhã ninguém me segura… amanhã vai ser toda a noite e eu quero aproveitar tudo!

Depois de uma semana horrível, depois de um tempo horrível, amanhã à noite tudo se dissipará, amanhã ninguém me segura…

O acontecimento mais esperado dos últimos tempos e eu não ouso faltar, vai ser lindo, e eu quero apreciar tudo.

O visual está mais que escolhido, até porque não tenho paciência para pensar muito tempo na indumentária, portanto vou… irresistível… ahahahahahahaha .

Um duche revigorante, rápido, mas produtivo, excitante, esfoliante , arrepiante, só pra me sentir limpa e sedosa, só para perfumar os cabelos, só para arrebitar o corpo…

 

                       

 

…creme, claro, bem cheiroso e suave, e depois o principal, é sempre o principal, seja qual for a ocasião, é a minha segunda pele, o meu pecado… a lingerie.

Um conjunto string e cay-cay triumph púrpura acetinado, collants pretos com uma simples risca na horizontal atrás e o meu cinto de ligas, só porque me excita usá-lo, senti-lo…

Depois a minha saia púrpura curta de rachas, o meu corpete acetinado preto que aperta subtilmente à frente, com um lacinho inocente, ahahah e os meus sapatos, hummm os meus sapatos de camurça altíssimos, finíssimos, sensualíssimos, o meu delírio!

O meu perfume irresistível, bem no meio dos seios, pra cheirar só quem eu deixar, ou tiver audácia para tanto…

Cabelos apanhados, um blush discreto, eye liner , rímel e o meu baton rosa, nada de gloss , eu tenho demasiada personalidade para conferir apenas brilho aos lábios, ahahahaha , a uns lábios carnudos basta-lhes atitude… e uma corzita!

Pra finalizar, mais um pouco do meu perfume pra ocasiões especiais, Chanel chance’, um gole de champanhe para apimentar e lá vou eu!

Amiga prepara-te para a melhor noite das nossas vidas… me aguarde…

 

Escrito por Marisa às 11:32
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Terça-feira, 21 de Novembro de 2006

Mergulhar dentro de mim...

Coloquei o dedinho do pé dentro de água e arrepiei-me toda…

Mergulhei o pé, depois o tornozelo, a perna… a água não podia estar melhor… soltei os cabelos, deixei cair o kimono e entrei…

Hummmm, já tinha esquecido como é bom.

Bem devagarinho como se dum ritual se tratasse, recostei-me na banheira que me acolhe sempre que estou… assim, sempre que o corpo precisa de uma alma, sempre que o frio parte de dentro pra fora, sempre que o tempo pode parar pra mim.

Brinquei com a espuma, contornei um corpo adormecido, encarquilhei os dedos dos pés e mergulhei.

Debaixo de água o silêncio tem outro sentido, o mundo torna-se irrelevante, a existência assume toda a importância... fazia-me falta.

Voltei à vida, olhos cheios de espuma, cabelos encharcados, corpo quente… muito quente, não abri os olhos… nem podia ou iam arder… assim mesmo, voltei a tocar com um dedo no meu mamilo, fica uma delícia assim fora de água, orgulhosamente rijo, rosado, presente, erótico, apetecível… meu.

Desafia-me assim mesmo pelo que é, e eu não resisto, lambi-o, apertei-o e ele desencadeou toda uma excitação que adoro sentir, que adoro me domine e não ouso perder por nada.

 

           

Mais água quente a correr, que esta ameaçava esfriar, mais sais de banho e um ‘mon cheri’, ahahahaha, gosto de comer no banho…

A água escondia quase na totalidade o meu corpo e o meu paraíso estava agora submerso, as mãos mergulharam, o ar estava abafado o que fazia adensar a respiração, ou seriam os dedos a descer o umbigo?

Um dedo no clítoris, uma perna a roçar noutra, outro dedo na virilha, gosto de brincar com as minhas virilhas, são algo de profundamente excitante que não gosto de desperdiçar, peguei na esponja de banho reguei-me com mais espuma que caía fria sobre o peito e sabia escandalosamente bem.

Voltei a descer a mão e desta vez entrei em mim, decidida a ter um maravilhoso orgasmo ali mesmo, desejosa de lavar-me com o meu próprio mel, ansiosa por ouvir-me a gemer de mim…

Escrito por Marisa às 18:09
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Sexta-feira, 17 de Novembro de 2006

E depois…

Ah, depois é o repousar dos deuses, é o cansaço feliz, é o transpirar frio… e és tu aí deitado, esgotado, a dormir, adoro ver-te assim...

Estou esgotada, plena, a levitar, e ainda sinto nas pontas dos dedos as tuas costas que fiz questão de arranhar enquanto enlouquecia e tu te fundias em mim.

Ainda me doem os seios, tamanho o desejo com que os agarraste e chupaste, adoro sentir-te assim… intensamente… todo tu em mim, ainda me dói tudo!

Foi fabulosa a forma como me tiveste e foi linda a entrega, a impulsividade e a agressividade com que me agarravas e chamavas e fodias, a forma louca como me puxavas os cabelos enquanto te engolia e tu gemias bem baixinho, quase a rebentar, só o teu orgulho e o receio de que este momento terminasse cedo demais te fazia aguentar esse orgasmo que queria muito brotar de ti... e eu queria vê-lo nos teus olhos.

Engoli tudo orgulhosamente, suguei o que tinhas para mim, portei-me como uma linda menina ahahahahahahaha e tu compensaste-me muito bem quando me acariciaste e lambeste e trincaste delicadamente o clítoris, afinal foste cuidadoso o que me provocou um orgasmo tão intenso como o grito que mandei.

A tua língua consegue ser muito meiga quando quer, mas foi a única coisa meiga que me deste, porque todo esse tesão tinha muito mais de selvático e intuitivo que carinhoso e eu queria-o assim, só assim.

                  

Num impulso voltaste-me e tomaste-me de uma só vez, louco, possuído e seguraste as minhas mãos contra o enorme espelho que nos observava, não achaste que eu ia fugir?!

Ahahahahahaha eu era incapaz, queria muito tudo aquilo, queria muito sentir-te em mim, ainda tenho as marcas dos teus dentes no meu cangote, como tatuagens de um momento que ficou perpetuado, souberam-me tão bem enquanto as minhas nádegas eram pressionadas pelas tuas ancas e os gemidos saíam sem permissão nem aviso prévio da minha boca… vim-me e repeti-o e tu soubeste porque cravei as unhas na minha mama e tu sussurraste ao meu ouvido que adoravas ver-me assim e vieste-te segundos depois…

Agora que tudo está demasiado silencioso, que o cansaço te venceu e me quer levar para um sono profundo e merecido, digo-te que amei a forma como me fodeste, ainda sinto as pernas a tremer, ainda sinto o teu orgasmo no meu rabo, mas sabes que mais, vou descansar assim mesmo… e quando acordar, quero recomeçar tudo…

Escrito por Marisa às 11:09
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Segunda-feira, 13 de Novembro de 2006

Nesta noite de chuva

A pele arde!

A carne queima…

O desejo consome-me, sinto chamas dentro de mim, este calor que me deixa inquieta, um tesão que me endoidece.

Vem!

Não tenhas medo, não tenhas reservas, não tenhas pudor…

Anda possuir-me… não quero que me chames de meu amor, não quero beijos, não quero carinhos…

Quero-te por inteiro, quero sentir-te, quero a tua virilidade, o teu desejo, a tua masculinidade, a tua força, quero-te!

Numa noite de chuva, como a de hoje, quero que me molhes com o teu orgasmo, quero que esgotes a minha seiva do prazer, quero arranhar-te as costas enquanto me venho, quero morder-te o lóbulo enquanto me masturbas, quero que me apertes os seios para eu gemer para ti, quero tudo…

            

         

Quero engolir o teu tesão e quero que gostes, me puxes os cabelos e me chames de cabra, não vou deixar-te nada, quero tudo pra mim.

Não ouses, querer mais de mim do que todo o meu desejo, é só o que tenho para ti!

Tudo o que tenho vou dar-to nesta noite de chuva, tudo o que queres de mim, vais tê-lo hoje, não te venças pelo cansaço a noite será curta para tudo o que te quero dar, mas depois não ouses voltar a querê-lo, a querer-me... assim.

O facto de nos amarmos, não altera em nada este sentimento leviano que tenho, o facto de te querer bem, não significa nunca que não te queira assim, como presa de um predador faminto.

Esquece que me conheces e abusa de mim, consome-me egoisticamente, trata-me como se nunca me voltasses a ver, porque raramente me voltarás a ver assim… possuída.

Só te vou deixar descansar, que eu estiver esgotada, quando todos os líquidos que tenho dentro de mim se esvaírem para ti, quando não me conseguir lembrar de quem sou…

Mas entretanto fode-me e faz o melhor que conseguires, porque nesta noite de chuva, vais conhecer-me da maneira mais louca…

estou à tua espera… beijinhos… ahahahahahahaha.

 

Escrito por Marisa às 09:10
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Quinta-feira, 9 de Novembro de 2006

Depois de tanto tempo…

Ontem voltei a vê-lo… e voltei a tremer… e voltou a doer…

Mas será possível que depois de tanto tempo, depois te tanta verdade, este impulso continue a ter poder sobre mim?

Durante alguns anos, deu-me completamente a volta a cabeça, tornei-me quase irracional, perdi amigos e amigas, que teimavam em mostrar-me o que eu nunca quis ver, nem mesmo hoje…

Num belo dia vou a casa de uma amiga e vejo-o lá… apanhou-me por completo, foi quase como se tivesse um projector por cima da cabeça a iluminá-lo:

-Olá, se vens ter com a minha irmã, ela está no quarto. -Nem levantou a cabeça para me dizer isto, nem precisou…

Julgo que rastejei até ao quarto, não me lembro de mais nada nessa tarde, aliás não me lembro de mais nada além dele.

Bonito?

Não!

Nem alto nem baixo, nem magro nem gordo, nem simpático nem antipático, nada e aquele nervoso que não me deixava.

Era um gajo tão banal e sem piada que até chateava.

Passado algum tempo ia lá a casa só para o ver, meti conversa com ele e percebi que se achava o máximo, tinha a namorada oficial e mais não sei quantas para os intervalos… eu sonhei ser mais uma dessas, hoje parece-me completamente surreal.

Quem, agora sei, gostava de mim, dizia que me estava a meter com a pessoa errada, nem quis ouvir, o estado em que ele me deixava era suficiente para nem perceber o que outros me diziam, bastava-me um sorriso dele e a tarde tinha valido a pena.

Um dia convidou-me a ir ao quarto dele, gelei naquele momento e nunca percebi se deveria ter declinado ou não, mas fui.

-Entra e fecha a porta.

-Está bem.

-Queres ouvir alguma coisa?

-O quarto é teu…

-Sabes que já aqui estiveram muitas miúdas, vocês dizem sempre o mesmo. -Se fosse hoje ter-lhe-ia respondido à altura e saído do quarto sem que ele sequer respirasse, na altura limitei-me a sentar e contemplá-lo… estúpida.

-E então, convidaste-me para…?

-Abre essa caixa…

A caixa teria talvez uns 10 pacotinhos de preservativos.

…escolhe um.

Fiquei imóvel, nem sei se o queria ou não, definitivamente eu tinha um propósito definido, para ele.

Passados alguns minutos, os necessários para conseguir refazer-me, levantei-me para tomar o que considero ser a atitude mais corajosa que tive até hoje, fui até ele, atirei-lhe os preservativos à cara e disse-lhe que era um desperdício alguém interessante como ele mandar uma foda com uma miúda que nem autonomia tem, para perceber o que é melhor para ela.

Fixei o meu olhar no seu olhar de gozo e saí.

                 

Doeu muito, ainda hoje dói…

Depois disto nunca mais falámos, deixei de ir aquela casa, que tem memórias demasiado pesadas, deixei de falar com a irmã dele, que se fartou de me avisar…

Durante muito tempo, demasiado, evitei-o, um dia passei por ele, de carro e não pude controlar as lágrimas, mas fez-me bem.

Ontem quando o voltei a ver, voltou também à minha memória toda aquela inocência, ou talvez paixão irracional, com a qual confesso, ainda hoje não sei lidar, mas ontem, fiz questão de o olhar nos olhos e sorrir…

 

Escrito por Marisa às 11:58
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